Quando o desafio se torna oportunidade: o momento do Paraná

O Brasil é, simultaneamente, um dos países com maior biodiversidade do mundo e um dos que enfrentam os maiores desafios em termos de restauração ecológica.

Para cumprir seus compromissos climáticos assumidos no Acordo de Paris, proteger sua segurança hídrica e alimentar e posicionar-se como líder na economia verde global, o país precisa recuperar mais de 21 milhões de hectares de vegetação nativa.

Essa restauração deve ocorrer principalmente em Reservas Legais e Áreas de Preservação Permanente (APPs), distribuídas em diferentes biomas e contextos socioeconômicos.

Veja onde está esse déficit:

  • Amazônia: 8,1 milhões de hectares, concentrados em grandes propriedades rurais
  • Mata Atlântica: 6,2 milhões de hectares, pulverizados entre milhares de pequenas e médias propriedades
  • Cerrado: 5,3 milhões de hectares
  • Caatinga, Pampa e Pantanal: somam juntos cerca de 1,4 milhão de hectares

Embora a Amazônia costume ser o foco de políticas ambientais e investimentos internacionais, é nos biomas mais ameaçados e fragmentados, como a Mata Atlântica, que temos a oportunidade de causar impacto ambiental e social imediato, especialmente quando o trabalho é feito junto a pequenos produtores e comunidades locais.

Por que isso importa para o setor empresarial? Porque a transição para uma economia de baixo carbono não é apenas uma demanda ética, é uma necessidade estratégica.

As empresas que investirem hoje em soluções baseadas na natureza estarão à frente na disputa por mercados, financiamento e reputação nos próximos anos.

E o Brasil, com sua capacidade de sequestrar carbono de forma natural e eficiente, tem um papel de liderança a cumprir.

Sustentabilidade não é tendência, é pendência.

A solução começou no Paraná

O estado do Paraná ocupa uma posição estratégica no contexto ambiental brasileiro.

Com uma das maiores porções remanescentes de Mata Atlântica, uma agropecuária tecnificada e uma cultura de inovação, o Paraná reúne todas as condições para se tornar referência nacional e internacional em práticas regenerativas e no mercado de carbono.

É nesse cenário que nasceu a Jiantan , uma plataforma tecnológica que conecta o campo ao mercado de carbono por meio do Bônus de Remoção de Carbono, um CDR (Carbon Dioxide Removal), e da conservação ambiental.

Nossa proposta é unir conhecimento técnico, inteligência de mercado e justiça ambiental para criar um novo modelo de desenvolvimento rural e ambiental.

Porque é possível conciliar produção, conservação e inclusão, provando que preservar e restaurar florestas nativas pode, sim, gerar renda, prosperidade e novas oportunidades para quem vive e trabalha no campo.

Nosso objetivo é fazer do Paraná um exemplo para o Brasil, posicionando o estado como protagonista no mercado de carbono nacional.

É possível conectar empresas, investidores e produtores rurais em uma rede de regeneração e inovação.

O sistema da Jiantan permite que uma organização invista diretamente em ações de reflorestamento, neutralização e remoção de carbono realizadas por pequenos e médios produtores rurais, com segurança jurídica, rastreabilidade e total conformidade com as legislações nacionais.

Através de metodologias próprias e tecnologia de monitoramento remoto, é possível comprovar o volume de carbono removido da atmosfera por cada hectare preservado ou restaurado.

Esses dados são convertidos em ativos de carbono confiáveis, os Bônus de Remoção de Carbono, que podem ser adquiridos por empresas que desejam compensar suas emissões ou mesmo se antecipar às exigências regulatórias.

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Os números da Jiantan falam por si: Mais de 4.000 toneladas de CO₂ removidas e compensadas no mercado voluntário com pagamentos diretos a dezenas de produtores rurais no interior do Paraná. Um modelo escalável, replicável e transparente, pronto para atuar também no mercado regulado

Além do impacto ambiental, o modelo da Jiantan gera benefícios sociais: renda extra para o produtor, incentivo à permanência no campo, fortalecimento das cadeias produtivas locais e estímulo à educação ambiental nas comunidades envolvidas.

Para os investidores, oferecemos a oportunidade de participar de um mercado em plena expansão, com projeções bilionárias para os próximos anos, e ainda associar sua marca a uma causa urgente, positiva e transformadora.

Quem vai olhar pela Mata Atlântica?

A Mata Atlântica já foi o bioma predominante no Brasil. Hoje, restam menos de 12% de sua vegetação original. Apesar disso, ela ainda abriga uma biodiversidade riquíssima e desempenha funções ecológicas vitais, como proteção de nascentes, regulação do clima local e abastecimento de água para grandes centros urbanos.

Restaurar a Mata Atlântica significa:

  • Capturar carbono de forma rápida e eficiente
  • Proteger recursos hídricos essenciais para o abastecimento humano e agrícola
  • Preservar uma biodiversidade única no planeta
  • Gerar renda para os produtores rurais que historicamente carregam o peso da conservação sozinhos

Na Jiantan, quem protege floresta merece ser remunerado por isso. O mercado de carbono é uma ferramenta poderosa, mas só será justo e eficaz se incluir quem está na ponta: o produtor, a comunidade, o território.

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Convite à inovação

O Paraná vive um momento singular. Com sua rica biodiversidade, uma agropecuária moderna e uma cultura aberta à inovação, o estado reúne todas as condições para se tornar referência nacional em soluções climáticas e desenvolvimento rural sustentável.

É nesse contexto que iniciativas capazes de unir tecnologia, conservação ambiental e geração de valor para o campo ganham força.

Plataformas que conectam o potencial das florestas nativas ao mercado de carbono, como a Jiantan, mostram que é possível construir uma nova economia baseada na natureza, com benefícios reais para quem vive e produz no Brasil real.

À medida que o mercado de carbono amadurece, cresce a demanda por ativos de alta integridade e impacto socioambiental positivo. E o Paraná pode ser o protagonista desse movimento.

Quem enxergar esse momento como uma oportunidade vai participar ativamente da construção de um futuro mais próspero, equilibrado e competitivo para o estado e para o país.

É tempo de gerar impacto ambiental, social e econômico com raízes no solo do Paraná e olhos voltados para o mundo.

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