
A primeira edição semestral da Revista Sindicato Rural deste ano contou com uma entrevista do CEO da Jiantan, João Berdu, acerca do processo feito pela Jiantan de remuneração por serviço ambiental, através do Bônus de Remoção de Carbono.
Dentre os temas discutidos, João falou de como nova legislação, que regulamenta o mercado de carbono no Brasil e que cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissão de Gases de Efeito Estufa (SBCE), mostra sintonia com a realidade do agronegócio brasileiro e a expectativa do mercado de carbono regulado começará a funcionar em 2030 caso a lei seja sancionada ainda este ano.
João explicou como funciona a atuação da empresa, explicitando que o cadastro dos produtores na plataforma da Jiantan (https://www.jiantan.com.br/site) ocorre de forma gratuita, e que a verificação da área de mata nativa é feita por satélites, esclarecendo também a dinâmica entre o sequestro de carbono e a remuneração pelo serviço, garantindo que a quantificação, precificação e comercialização feita pela Jiantan é segura, feita com base em publicações técnicas mundialmente aceitas.
Quanto aos critérios levados em consideração para a validação da integridade das áreas de mata nativa, o CEO relata que além de critérios feitos pelo Instituto Água e Terra (IAT) a Jiantan também utiliza critérios visuais, com análise feita por humanos, porém, a análise logo começará a ser feita por inteligência artificial, que permitirá um avanço no número de análises, com a garantia de confiabilidade e excelência.
Berdu então conta da vantagem que o Bônus de Remoção de Carbono traz para o produtor rural, sendo uma fonte de renda extra, além de visibilizar o trabalho ambiental feito, já para empresas, João exemplifica que a compra de Bônus de Remoção de Carbono pode ser um incentivo financeiro aos produtores rurais que ajudará na preservação e recuperação de matas nativas. Sobre as expectativas em relação a mapeação da compensação da emissão de gases de efeito estufa pela produção de soja por áreas nativas no Paraná, João explana que o estimado pode chegar a 40 milhões de toneladas de carbono retiradas a cada ano, compensado 7 milhões de toneladas de carbono deixado por uma safra de 22 milhões de toneladas de soja. Por fim, o CEO informa que a Jiantan está em fase de aceleração, trazendo para a sociedade, empresas e produtores a possibilidade de compensar carbono voluntariamente e de comprar ou produzir produtos com a pegada de carbono compensada.
Confira a entrevista na íntegra e outros conteúdos da revista pelo link 1716914514-revista-sindirural-edição-24 _internet-1.pdf